Porto Alegre tem poetas e poesia. Cidade que abrigou o lirismo de Mario Quintana e a combatividade de Oliveira Silveira, que com sua poesia conseguiu mudar a abordagem da identidade do negro no Brasil, cidade onde nasceu a Roda de Poesia, uma brincadeira de congraçamento poético que hoje é praticada no Brasil inteiro, em torno de uma quadrinha do mesmo Oliveira Silveira “poesia na roda, êh / quem chegou é bem chegado / umbigada em você / para dar o seu recado”. Nesta cidade, em outubro de 2007, nasceu Porto Poesia
Vários poetas com vontade de fazer mais, de unir esforços pra valorizar a poesia, trocar experiências. Cada poeta trouxe mais poetas reunindo mais de uma centena de artistas que fazem da palavra seu instrumento.
Desde sua primeira edição Porto Poesia se define como um festival nacional de poesias, totalmente gratuito, que acontece em Porto Alegre. A cidade e seus poetas recebem gente do Brasil inteiro para um evento que representa muito mais que um simples congraçamento. Porque no Porto, Poesia é brincadeira de criança e também assunto sério, é espetáculo e é debate, é diversão e é construção intelectual. Porque, neste Porto, Poesia é tudo.
Oficinas
Quem sabe, ensina o que sabe. Os fazeres relacionados à poesia, ministrados por quem faz poesia.
Palestras
A visão particular do poeta sobre o assunto que escolheu com espaço para a participação do público.
Feira de Poesia
Poesia pra levar pra casa, seja em livros, seja em objetos variados produzidos pelos poetas participantes.
Performances
Uma visão particular da poesia através de interpretações diferenciadas.
Debates
Um tema, duas visões, um bate-papo inteligente entre poetas e público.
Cinema e Teatro
as relações da poesia com as outras artes.
Recitais
a poesia pela voz do próprio poeta.
Roda de Poesia
Um espaço democrático onde “quem chegar é bem chegado (…) para dar o seu recado”.
2a mostra livros & não-livros a poética de um objeto
O que acontece quando a poética se integra às artes plásticas? Uma mostra que reúne as diversas possibilidades de dar uma resposta a esta pergunta. Pode ser um livro em que a plasticidade é mais importante que a palavra, um objeto carregado de texto, a própria palavra, descontextualizada ou recontextualizada, transformada em ícone… em cada artista uma proposta. Uma resposta não-definitiva capaz de reposicionar a linha divisória entre categorias artísticas.